Tuesday, January 24, 2012

Burocracia sucks!


Nos idos de 1989, a então jovem Patricia completara 18 anos e orgulhosamente fora atrás do sonho da carteira de identidade!
No princípio, quando Deus criou o mundo, as fotos 3 x 4 existiam em duas versões: ou você esperava pra buscar suas fotos sei lá quantos dias depois ou tirava as famosas fotos "5 minutos". A então jovem e até hoje destemida Patricia optou pela segunda versão, muito mais cool para a época. Tão cool quanto o mullet que ela ostentava naquele tempo, provando sua descendência homo sapiens um pouco torta, o poodle.
O que ninguém contou é que com o tempo, aquela imagem iria se apagando e se tornando um borrão. Por ironia do destino, o que se vê nitidamente até os dias de hoje nesta foto é o mullet. O cabelo, a moldura do rosto.
Bom, desnecessário dizer que nos idos de 1999 já se fazia necessária uma segunda via da tal identidade.
Mas considerando meu grande orgulho de ser a procrastinadora que sou, fui deixando o tempo passar e o borrão borrar mais.
Hoje em dia eu uso minha identidade em duas situações: uma quando eu vou ao pub aqui em Varginha e outra quando eu viajo.
No mais, pra mim tá bom do jeito que tá.
Mas, na ânsia de fazer tudo direitinho, e depois de tantas reclamações de todos devido à antiguidade do documento - e do corte de cabelo - decido em setembro de 2011 fazer uma segunda via.
O Poupa Tempo aqui de Varginha até sei lá quando era o PSIU. Não tem nada a ver com o assunto, mas eu queria dizer que acho esse nome ótimo e mais simpático que Poupa Tempo, mas ok, vamos ao que interessa.
Compareci ao PSIU munida da minha boa e velha identidade, o comprovante de pagamento de uma taxa chamada DAE, minha certidão de nascimento original e duas fotos 3 x 4 recentes. Desta vez impressas em menos de 5 minutos mas utilizando-se de uma tecnologia muito mais avançada apesar de ser Kodak - R.I.P. - e usando brincos discretíssimos (esqueci de mencionar o tamanho do bracelete que eu usava nas orelhas na foto dos idos de 1989), camiseta Hering preta e cabelo preso, não revelando o corte de cabelo do momento. Porém, rebelde que sou, resolvi sorrir pra ver se colava.
Tipo, quando eu vou ao pub e quando eu viajo, normalmente estou sorrindo, logo, foi pensando em facilitar o trabalho das autoridades inspetoras de documentos.
Não pode sorrir, moça.
Tá.
Até que eu criasse coragem pra tirar outra foto séria, muita água rolou.
E eu procrastinadora fui deixando as águas passarem por mim.
Em janeiro eu fui pra Bahia. Cadê minha identidade mesmo?
Não achei.
Levei meu passaporte vencido em março de 2011 e a minha carteira de trabalho. Não, gente, eu não sei dirigir. Nem o Harry Potter, nem Edward Cullen, nem Christina Aguilera, nem Robbie Williams, nem Ozzy Osbourne, nem Courtney Love nem Rafael Cortez do CQC, pode olhar no Google.
Fui e voltei da Bahia com meu passaporte vencido e aí, surpresa, a identidade apareceu!!! E estava dentro da minha carteira mesmo, ou seja, ela também foi e voltou da Bahia, bom pra ela!!!
Daí eu decidi que isto era um sinal e tirei a bendita foto de cabelo preso, camiseta preta Hering, brincos discretíssimos e cara de poucos amigos.
E fui ao PSIU.
Que mudou de endereço E de nome, para um igualmente legal: UAI.
Daí peguei uma fila pra pegar uma senha, uai.
Quinze minutos depois, entrego os documentos e a atendente me diz: "Mas a sua certidão de nascimento é manuscrita?!?".
Eu disse, "É a original!". Dezoito anos mais velha que a identidade, sim, mas Cristo, o que eu posso fazer se eu (não pareço, mas) sou velha???
A moça me mandou tirar uma segunda via digitada no cartório - e vão me cobrar 24,00 que eu já sei - e voltar lá.
Eu argumentei que em setembro, no PSIU o único problema foi meu sorriso na foto, nada errado com a certidão, e agora a certidão é o problema.
Ela me explicou direitinho: disse que de PSIU pra UAI, mudam os procedimentos. Ah... tá.
De modo que minha ideia é arranjar alguém pra me fazer uma fake ID, o que me fará muito bem, porque me sentirei com 16, 17 anos.
Ou fazer o que eu fiz pra ilustrar esse post, colar com durex minha foto de poucos amigos em cima do borrão pra ver se engano o povo.
Se não funcionar, eu mostro o passaporte vencido mesmo que até agora nem no pub nem nos aeroportos e rodoviárias ninguém reparou.

Monday, August 01, 2011

TIM, você sem fronteiras... mas sem celular!


Fui, como de costume, para minha sessão desestresse em São Paulo, na sexta passada.
Falei com um, com outra, todos bem, os de lá, os de cá, eu, uma maravilha.
Vamos pra Cancun em janeiro?
Opa, vou ver com a Aline, que a gente tá combinando umas viagens de verão e de inverno, quem sabe?
Mandei mensagem: Vamos pra Cancun em janeiro? Tantos dias, tantos mil reais, all inclusive, com mais duas amigas de São Paulo, vamo?
Resposta: Opa! Quando tem que dar resposta?

Por mim, quero dizer, pela TIM, nunca.
Porque foi nesse momento que meu celular morreu.
Morreu para nunca mais voltar até agora, dez dias depois.

Liga asterisco-um-quatro-quatro!
Senhora, acusamos em nosso sistema uma pendência cadastral.
Pendência Cadastral meaning?
Não podemos informar, senhora. Instruímos que a senhora procure uma loja própria da TIM de posse de seu RG, CPF e comprovante de residência, para regularização.
Eu já havia dito a ela que eu era de Minas e estava em SP para o fim de semana e NÃO podia ficar sem celular. Informei que não tinha um comprovante de residência comigo. A atendente sem sentimentos e de voz linear e inexpressiva nessa hora se assustou: A senhora NÃO tem um comprovante de residência no momento?
Quase devolvi a pergunta: A senhora tem, por acaso?
Quase falei também q deeeessa vez eu esqueci. Mas que eu sempre levo comigo uma conta de luz, água ou telefone, toda vez que viajo.

Pedi à minha solícita irmã para no sábado de manhã, levar cópias de meus documentos na TIM de Varginha.
Não era "loja própria". Varginha não tem "loja própria".
Ah, o possível veredicto é que pode ter havido suspeita de fraude na minha conta, algum comportamento estranho e duvidoso de minha parte, talvez falando demais, talvez mandando muitos torpedos, baseado provavelmente na média de consumo de dois meses de uso deste número, que é recente. Para minha própria proteção, a TIM decidiu me calar.

Liguei de novo no asterisco-um-quatro-quatro neste sábado de manhã e a moça me disse que a TIM entraria em contato comigo em até setenta e duas horas após o envio dos documentos.
Já se fazia cento e vinte horas quando eu liguei.
Ela repetiu umas três vezes que a TIM entraria em contato comigo em até setenta e duas horas após o envio dos documentos, como se eu fosse surda e/ou retardada. Eu repeti para ela como se ela fosse surda e/ou retardada que já se fazia cento e vinte horas, pelo amor de Deus, e perguntei se quando então Ele (Deus) quisesse, a TIM faria este contato.
Ela me respondeu: Não podemos informar, senhora.
Agradeci imensamente.
E continuo no aguardo, dentro das inúmeras fronteiras que me cercam.

Hoje na loja, perguntei a uma menina de carne e osso, se eu podia cancelar esse plano e voltar a ser pré-paga.
Ela me disse que mesmo para cancelar, tem que aguardar esse contato que acontece teoricamente dentro de setenta e duas horas do envio dos... ah, você sabe.

Sei que você amigo leitor, não tem nada a ver com isso, e nada pode fazer para me ajudar, mas eu precisava falar com alguém.
E celular eu não tenho.

Grata,
Patricia.

Sunday, July 10, 2011

Guess who's back, back again?


Fazia tempo.
A culpa já nem é mais do microblog. Nem é.
A culpa é da vida, a culpa é do signo, a culpa é de um tédio que vem em ondas e volta, e vem de novo, e volta.
A culpa é de ver que tanta coisa mudou e então por que será que tudo está tão igual?

Mas é isso, deve ser assim mesmo e uma hora tudo muda de novo.

Voltei.
É, no final do ano.
Os velhos ficaram velhos, de tão velhos viraram crianças e agora a gente é quem toma conta.
Saio de casa escondida, só depois que eles estão dormindo.
Estou aprendendo a falar mentira. Assim, sweet little lies, só pra vida correr mais macia.

Voltei pra tanta coisa, tanta coisa.
Taaanta coisa.

É lugar comum dizer que nada é em vão e bla.
Sabe que não é mesmo?
Na volta criei uma teoria para relacionamentos mal fadados.
É assim, se é pra não dar certo, não pode comer etapa.
Pra mim, é assim, PRA MIM.
Foram quatro fases: ele apaixonado, eu nem / eu apaixonada, ele nem / eu apaixonada, ele apaixonado / eu nem, ele nem.
Alcançada a quarta e derradeira fase, dá pra perceber que não carece tentar mais.
Já pode parar de fantasiar e achar que era coisa do destino, que tinha que ser, que "é, só tinha que ser com você, havia de ser com você" e bla.

A fase agora é a de querer sofrer, só por não querer ser blasé.
De ter medo de secar.

A fase agora é de, podendo, fugir do que não faz bem.
Não podendo, transformar o que não faz bem em coisa que faça o mínimo de mal.

É fase de voltar.
Pra bons hábitos, bons amigos, boas comidas, bons vinhos, boas músicas, bons filmes, bons livros, bons momentos.
Lembrar que bons hábitos, bons amigos, boas comidas, bons vinhos, boas músicas, bons filmes, bons livros, bons momentos estão em todo lugar.

Voltar a encarar, esticar e ajustar limites.

Voltar, e confiar.
Melhor mesmo não correr agora.

Tuesday, October 05, 2010

Tudo Culpa do Microblog!


















É sim, tudo culpa dele.
Desde que me apareceu na vida o Twitter, eu deixei o Ora, blogs! de lado.
Que feio, Patricia.
Mas hoje deu saudade.
É porque também eu penso que todo mundo lê meus tweets, e/ou o Facebook, porque eu linkei os dois, escreveu no Twitter, leu no Facebook.
É muita rede social, né?
Por isso que eu tô só no processo de persuasão dos mais queridos que tem Orkut e não tem Facebook para criá-lo, para que eu então delete definitivamente meu Orkut que só não tá mais jogado às traças que o presente blog que eu nem sei se alguém mais lê.

Eu tava outro dia pensando no Twitter.
Ele é tipo um roommate pra mim.
Eu moro sola, né, cês sabem. Daí quando eu tenho uma coisa muito brilhante pra falar, na falta da Nacry ou pessoa que a valha, vou fazer o quê? Vô matá? Nããão. Vô tuitá, vô iscrevê.
Não posso guardar piadinhas perecíveis dentro de mim, não posso.

Mas hoje eu vim aqui pra contar isso, me desculpar aí assim, mesmo que pra ninguém, e dividir um caso verídico que eu tenho repetido sempre desde que aconteceu, e que sempre arranca um OOOOOOWN e umas risadinhas fofas de quem a ouve.

É sobre o meu aluninho João Pedro, cujo nome real foi mantido para não preservar a identidade.
Ele tem 5 anos e é um fofo.

Outro dia, do nada, no meio da aula:
"Teacher, quando é seu aniversário? "
Eu: "Já foi, João, por que?"
Ele: "Porque eu queria ir.".

Difícil não morder.

E eu agora tenho a Bia, filhinha da Gabi, minha sobrinha número 1.
Sim, sou tia-avó.
Uma senhora responsável, portanto.

Logo eu começo a postar as fofuras que a Bia vai falar .

Mas eu volto antes, pra falar de outras coisas.
Ela tem só 20 dias.

Tchau.

Thursday, April 22, 2010

Aaaah, os jovens...


Quando me perguntam com que idade eu prefiro trabalhar a resposta é imediata: eu gosto de adolescentes.
Tenho num mesmo grupo uma mãe de uns 40 e poucos e uma filha de uns 14, e a mãe outro dia rindo das minhas gracinhas soltou um: "Todo professor de inglês é um pouco adolescente!". Não sei dizer se TODO professor de inglês é um pouco adolescente, mas eu de mim, tomei como elogio. E sim, meio que concordo.

Eu fui tia pela primeira vez aos 12 anos de idade e isso me rendeu adolescentes around me o tempo todo quase - hoje são sete sobrinhos, daí você tira uma base.

O tempo todo emprestando roupa, baixando as músicas "do momento", indo ao cinema, aos shows, passando carnaval juntas, ganhando as amigas delas pra mim mesmo quando elas não estão no programa.

Gosto mesmo desse povo aí.

Ontem fui assistir "As Melhores Coisas do Mundo", e emocionada, descobri o segredo dessa química: eu respeito os adolescentes. Escuto com genuíno interesse o que eles tem a dizer, me permito aprender com eles e deixo eles quererem minha companhia e meus conselhos, sem me impor e sem nenhuma lecture.

Me emocionei mesmo!

Nunca se viu tradução tão honesta do que é essa turma que - oba! - me cerca na vida real.
Pra mim não pareceu filme, pra mim aquilo é vida real.
Porque sim, os adolescentes da minha vida real são aqueles... questionadores, inteligentes, engajados, cheios de conteúdo, cheios de senso de humor, e muito, muito intensos.

Pessoas que merecem respeito de todo mundo. Merecem crédito, porque pensam sim, e dão a cara a tapas de um modo que adultos deviam fazer - e ó, tem adulto por aí que parece até que nunca foi outra coisa que não adulto...

Saí do cinema com uma vontade danada de ser teacher do Mano e da Carol.
Mas daí pensando melhor, concluo que sim, eu já dou aula para vários Manos e inúmeras Caróis!

Manos e Caróis que tem todo o meu carinho e toda a minha gratidão, por imprimirem à minha vida essa gana de me manter um pouco como eles também.

E eu, esta adolescente crescida, assino embaixo do que me disse o Mano no cinema ontem: "Não é impossível ser feliz quando você cresce, só é mais difícil."

Mano é que sabe das coisas.

Friday, April 16, 2010

Resiliência - Modo de Usar


Segundo o dicionário Aurélio, é a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica.

E eu sonho com um mundo onde esta propriedade seja ensinada, passada de pais pra filhos, gerações depois de gerações. Ou que seja encontrada em cápsulas dessas que se compram na farmácia sem receita médica.

Ás vezes me pego pensando nas diferentes reações que diferentes pessoas tem diante de situações mais cascudas.
Eu mesma não entendo muito bem essa coisa de Deus às vezes curtir dar um sustinho na gente, dar uma sacudida, uma movimentada nas coisas pra, assim, mandar um recado.
Ás vezes questiono minha fé e penso, PRA QUÊ isso, Deus do céu?
Mas costumo aceitar o fim da história, sendo ele feliz ou triste, não sem sofrer e chorar qual criança pequena no caso deste último. Vou fazer o quê? Vou fazer a melhor leitura do recado que eu puder e seguir em frente, uai!

Vai bater saudade dos bons tempos? Vai bater. Vou chorar de novo toda vez que doer muito? Vou! MAS não vou me entregar, não vou deixar a peteca cair, não vou.

O difícil é fazer o outro querer reagir e se aprumar.
E digo difícil, não jogando a responsabilidade na falta de vontade do outro.
Muitas vezes essa vontade está mesmo muito além das forças dele.
E eu sei que dor não se mede.
E eu sei que a dor do outro merece respeito e merece ser validada.
Mas quando eu vejo gente perdendo pessoas queridas, perdendo os amores de suas vidas, perdendo filhos, casa, história, e pensando no que vão fazer pra botar a vida no prumo de novo, me dá uma vontade da grande de chacoalhar quem está se entregando... quem está se deixando cair, apático e sem viço...

Era isso o que eu queria dizer, e repito agora até porque, vai que as palavras tem poder?
Eu sonho com um mundo onde a resiliência e a fé na vida sejam vendidas sem receita médica e a preços populares.

E onde todo mundo agradecesse primeiro - sempre vai ter uma coisinha pra agradecer - pra depois se lamentar.

Sim, estou sendo clichê.
Mas é o que tem pra hoje.

Tuesday, December 29, 2009

Grata!


Sim, sim, o tempo voa e acabou mais um ano.
Roupa branca, champagne, retrospectiva e resoluções de Ano Novo? Ok, fique agora com as duas últimas...

Esse ano, olha, meus amigos, não foi um ano fácil.
Começou com perdas irreversíveis que levaram à perda - graças a Deus, esta, reversível porque o tempo tudo cura - da alegria de muita gente que eu amo.
Foi um ano de conversas difíceis, de abalos, de rupturas e por consequência, de muito, mas muito aprendizado.

E quando eu digo que a partir do ano que vem eu não vou mais falar sozinha, parece que eu vou parar de falar comigo, com as paredes, com o Petrucio. Mas não. Eu vou parar de falar com gente que não me escuta. Dar à(s) pessoa(s) o direito de não me querer(em) mais na vida dela(s), assim, da maneira mais indolor possível.

Vou ter muito cuidado com as minhas palavras cáusticas, com a dose de ironia que eu aplico ao meu discurso, pra não ser mal interpretada por gente mais melindrosa ou que está em vibe diferente, mas que eu amo e que quero que continue me amando.

Vou me controlar pra entender que eu não posso chegar tomando atitude em relação a tudo que eu acho que não tá certo se eu não estiver profundamente envolvida no assunto, porque sim, existe 'vida sem mim' à minha volta, e o que eu acho errado pode ser a coisa mais certa para o momento e para os realmente envolvidos.

Não vou engolir tantos sapos e aceitar situações que não me agradam em nome do socialmente correto.

Vou confiar mais no meu taco e ir mais atrás dos meus sonhos, me lembrando que o melhor sempre está por vir, e que pra mim o tempo anda num ritmo meio diferente e merece todo o meu respeito, pra início de conversa.

Vou continuar demonstrando o meu mais sincero afeto a todos os que me são caros, coisa que graças a Deus consegui sim fazer bem também neste ano que passou, vou cada vez mais validar a dor do outro e me colocar no lugar dele, vou julgar cada vez menos e cobrar o mínimo possível das pessoas - mesmo que eu não cobre verbalmente mas fique aqui, quietinha, esperando retorno. Não TEM que ter retorno. Não é assim que funciona.

Não vou mais me incomodar quando me disserem: "Ah, vamos com a gente sim, você é tão divertida!", porque afinal o mundo tá bem precisado de diversão, quê que me custa?

Isto posto, deu pra reparar que eu aprendi muitíssimo nesse ano áspero que foi 2009.
Rompi barreiras, perdi medos, me expus sem me impor, pisei na bola, pedi perdão, perdoei, conheci gente linda (Flavia Paduan, Mari, Diana, Tici, Marthinha, Vivi, Pol e Claudinha, Roger Pinho, turma toda de Praia do Forte, etc e etc...), viajei, relaxei, chorei, consolei, ri demais, fui muito ao aeroporto (hahaha... Caio, Vini, Helena...), estreitei laços com gente recente na minha vida, confirmei minha vocação, fui agraciada com mais um monte de alunos fofos, vibrei com conquistas minhas e dos outros e por isso, tenho ainda MUITO a agradecer.

Daí o nome desse post... Grata!

Que venha 2010.
E que seja leve e suave.